
Escolhas do novo chefe do Executivo britânico pretendem mostrar que o país está na mão de adultos responsáveis. Ministra do Interior é o elemento mais polémico da equipa, em tempos que o primeiro-ministro descreve como de “escolhas difíceis”
Escolhas do novo chefe do Executivo britânico pretendem mostrar que o país está na mão de adultos responsáveis. Ministra do Interior é o elemento mais polémico da equipa, em tempos que o primeiro-ministro descreve como de “escolhas difíceis”
O novo primeiro-ministro do Reino Unido sabe que deve a ascensão ao cargo, pelo menos em parte, ao desastre que foi o mandato de mês e meio da antecessora. Terça-feira, mal o rei Carlos III o indigitou para governar, Rishi Sunak construiu um Executivo que pretende transmitir uma ideia de responsabilidade e contenção.
Esta quarta-feira ao meio-dia Sunak vai à Câmara dos Comuns para o seu primeiro debate semanal como chefe do Governo. As escolhas que fez serão decerto escrutinadas pelos deputados da oposição. Antes disso, reuniu esta manhã o Conselho de Ministros inaugural do seu mandato.
“Quero prestar homenagem à minha antecessora, Liz Truss. Não estava errada ao querer melhorar o crescimento neste país. É um objetivo nobre. E admirei a sua irrequietude para fazer mudanças. Mas foram cometidos alguns erros, não por má vontade ou más intenções. Muito pelo contrário. Ainda assim, erros. E eu fui eleito líder do meu partido e vosso primeiro-ministro, em parte, para corrigi-los”, afirmou Sunak à porta do n.º 10 de Downing Street.
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