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Internacional

Da Amazon para as frentes de batalha, os drones estão a moldar a forma como se faz a guerra

Uma frota de drones para missões de reconhecimento em voos de teste, na região de Kiev, adquiridos pela Ucrânia ao abrigo do programa “Army of Drones” (Exército de Drones)
Uma frota de drones para missões de reconhecimento em voos de teste, na região de Kiev, adquiridos pela Ucrânia ao abrigo do programa “Army of Drones” (Exército de Drones)
SERGEI SUPINSKY / AFP / GETTY IMAGES

De forma crescente, os drones têm assumido protagonismo em contextos de guerra. O conflito na Ucrânia é o mais recente exemplo. Ágeis, sofisticados e polivalentes, os veículos aéreos não tripulados - mesmo que comprados em sites tão populares como a Amazon - proliferam em ações de vigilância, de combate ou suicidas. Ao Expresso, um investigador da área alerta: “Enquanto a tecnologia drone é barata e extremamente avançada, desenvolvendo-se a uma velocidade estonteante, a tecnologia antidrone, que permite impedir ou neutralizar um drone, está muito menos desenvolvida e tem imensos problemas ao nível da eficácia”

Na era das ciberguerras, os drones são os guerreiros perfeitos. Matam sem remorsos, obedecem sem questionar e nunca denunciam os chefes.” Esta frase foi escrita há dez anos pelo uruguaio Eduardo Galeano, no livro “Os Filhos dos Dias” (Antígona, 2020). Nas últimas semanas, três contendas internacionais parecem confirmar o perfil guerreiro dos veículos aéreos não tripulados. E é tão simples como isto: “Qualquer pessoa pode comprar um drone na Amazon e depois armá-lo”.

Na guerra da Ucrânia, a Rússia — apanhada de surpresa pela contraofensiva de Kiev sobre territórios que Moscovo já tinha formalmente anexado — retaliou com enxames de drones sobre cidades ucranianas distantes da linha da frente, incluindo a capital.

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