O príncipe Harry, duque de Sussex, deverá contar a sua versão da verdade nos próximos meses. Primeiro num documentário da Netflix e depois nas suas tão esperadas memórias. Mas a polémica que está a estalar é que nestas duas versões da história há muitas contradições e até tentativas de encobrimento de certos episódios e declarações. O que está a causar mau estar na equipa de produção do documentário da Netflix. E nisto há uma questão que se impõe: Qual a versão mais autêntica e real? O documentário ou o livro de memórias? A nova série documental do príncipe Harry e de Meghan Markle, ainda sem nome oficial, deverá estrear-se em dezembro na Netflix.
Neste processo, alegadamente estão a surgir desacordos entre o casal e a empresa de streaming. A Netflix declara que o duque e a duquesa de Sussex se contradizem em vários momentos, fazendo com que a Netflix e os cineastas ficassem confusos com informações diferentes – entre as que constam no livro de Harry e as que ouviram do casal diante das câmeras.
De acordo com um relatório, tanto a Netflix quanto os cineastas da série ficaram confusos com alguns dos comentários que o duque faz em seu livro em desacordo com o que ele e Meghan disseram na câmera, avança o “The Times”.
Esta aparente falta de consistência nas suas observações foi relatada pela coluna “Page Six” do “New York Post”, que relatou várias histórias questionáveis relacionadas a Sussex. “Muita coisa na série contradiz o que Harry escreveu”, é afirmado.
De acordo com a revista brasileira “Veja”, após a filmagem, o casal Harry e Meghan solicitou a retirada de alguns trechos da série documental, o que foi negado pela diretora Liz Garbus.
O casal queria minimizar o que foi dito sobre o rei Charles III, a rainha consorte Camilla, o príncipe William e a duquesa Kate Middleton. Conta também que Harry e Meghan fizeram outro pedido, que a estreia do documentário fosse adiada para o próximo ano. O que valeu outro redondo “não” da Netflix, que planeja transmitir a aguardada produção após a quinta temporada de The Crown, agendada para 5 de novembro.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: piquete@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes