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1962, a última grande crise nuclear: duas semanas à beira do abismo em Cuba

Há 60 anos evitou-se por pouco a guerra nuclear. Crise dos mísseis de Cuba foi recordada por Biden a propósito da Ucrânia

1962, a última grande crise nuclear: duas semanas à beira do abismo em Cuba

Rui Cardoso

Procurador da República; ex-presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público

Após a humilhação que representou o atentado contra a ponte de Kerch, que liga a Crimeia ocupada ao território russo (8 de outubro), multiplicaram-se nas televisões estatais russas proclamações extremas com referências explícitas à guerra atómica. O tema já marcara discursos do Presidente Vladimir Putin desde a invasão, a 24 de fevereiro, nomeadamente a 21 de setembro, por ocasião dos referendos (não reconhecidos pela ONU) na Ucrânia.

A 6 de outubro, Joe Biden evocou acontecimentos de há seis décadas, em outubro de 1962. Disse o Presidente dos Estados Unidos: “O mundo não era confrontado com a perspetiva de um Armagedão desde o Presidente Kennedy e a crise dos mísseis cubanos”. Que crise foi essa?

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