
Congresso do Partido Comunista Chinês arranca domingo. Otimismo do regime é mitigado por incertezas, mas o Presidente deve ser reconduzido e sair reforçado
Congresso do Partido Comunista Chinês arranca domingo. Otimismo do regime é mitigado por incertezas, mas o Presidente deve ser reconduzido e sair reforçado
António Caeiro
Em janeiro de 2021, Xi Jinping avisou os quadros dirigentes do Partido Comunista Chinês (PCC) de que o mundo estava a atravessar “um período de turbulência nunca visto ao longo do último século”. A seguir, o Presidente da China proclamou: “Mas o tempo e a dinâmica estão do nosso lado”.
Os 2269 delegados ao XX Congresso do PCC, que começa domingo em Pequim, sabem de cor essas auspiciosas frases. Passados menos de dois anos, porém, o discurso da liderança chinesa parece mais apreensivo. “O mundo entrou num período de nova turbulência e transformação […] As oportunidades são mais estratégicas e maleáveis, enquanto os desafios são mais complexos e abrangentes”, salientou a semana passada o “Diário do Povo”, órgão central do PCC.
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