Internacional

Antiga líder civil de Myanmar e prémio Nobel da Paz condenada a mais três anos de prisão, por corrupção

Manifestantes mostram uma foto dos quatro ativistas executados e outra de Aung San Suu Kyi, num protesto contra a junta militar, junto à embaixada de Mianmar em Banguecoque, Tailândia
Manifestantes mostram uma foto dos quatro ativistas executados e outra de Aung San Suu Kyi, num protesto contra a junta militar, junto à embaixada de Mianmar em Banguecoque, Tailândia
MANAN VATSYAYANA / AFP / GETTY IMAGES

Aung San Suu Ky, derrubada num golpe militar em fevereiro de 2021 e que se encontra detida em isolamento numa prisão da capital, Naypyidaw, é objeto de um longo julgamento por aceitar suborno de mais de meio milhão de euros de um homem de negócios

A antiga líder civil de Myanmar (antiga Birmânia) Aung San Suu Kyi foi condenada a mais três anos de prisão por dois casos de corrupção, disse hoje fonte próxima do caso à agência de notícias France-Presse.

A prémio Nobel da Paz, de 77 anos, derrubada num golpe militar em fevereiro de 2021 e que se encontra detida em isolamento numa prisão da capital Naypyidaw, é objeto de um longo julgamento que a comunidade internacional diz ser politicamente motivado.

A ex-governante foi condenada por aceitar um total de 550 mil dólares (566 mil euros) em subornos de um homem de negócios, Maung Weik, disse a mesma fonte.

Aung San Suu Kyi já tinha sido condenada a 23 anos de prisão por várias acusações, incluindo fraude eleitoral e corrupção. E enfrenta ainda acusações em que arrisca um total de mais de 120 anos atrás das grades.

Detida aquando do golpe, que pôs fim a uma década de transição democrática em Myanmar, Aung San Suu Kyi foi colocada em isolamento numa prisão de Naypyidaw.

O julgamento, que começou há mais de um ano, está a decorrer nesta prisão na capital birmanesa, à porta fechada, com os advogados de defesa proibidos de falar com a imprensa e organizações internacionais.

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