Internacional

Primeira-ministra britânica preparada para tomar "decisões controversas e difíceis" defende “medidas urgentes” para estimular economia

Liz Truss
Liz Truss
DANIEL LEAL

O programa de crescimento anunciado pelo Governo de Liz Truss inclui cortes fiscais agressivos e massivos, tendo afundado a libra esterlina e motivado críticas do Fundo Monetário Internacional. O Banco de Inglaterra viu necessidade de intervir de emergência, anunciando a compra de obrigações

A primeira-ministra britânica, Liz Truss, afirmou, nesta quinta-feira, que o Governo tinha de "adotar medidas urgentes para fazer crescer a economia" em referência à instabilidade causada nos mercados pelo anúncio do plano fiscal do seu Governo.

Na primeira declaração pública sobre as consequências do programa de crescimento que o ministro das Finanças, Kwasi Kwarteng, revelou na sexta-feira passada, Truss defendeu que este é o "plano certo".

O programa de crescimento, que inclui cortes fiscais agressivos e massivos, afundou a libra esterlina, recebeu críticas do Fundo Monetário Internacional e levou o Banco de Inglaterra a intervir de emergência, anunciando a compra de obrigações.

A líder Conservadora reiterou em declarações a várias emissoras da BBC que está "preparada" para tomar "decisões controversas e difíceis" para fazer avançar a economia e que fará "o que for preciso" para o conseguir.

Truss insistiu que era necessária uma "ação urgente" para proteger o país do aumento dos preços da energia e para impulsionar o crescimento.

"Tivemos de tomar medidas urgentes para fazer crescer a nossa economia, para fazer avançar o Reino Unido e também para lidar com a inflação", explicou.

"Claro que isto significa tomar decisões controversas, mas estou preparada para o fazer como primeira-ministra porque o que é importante para mim é pôr a nossa economia em movimento, para garantir que as pessoas sobrevivam a este inverno, e estamos preparados para fazer o que for preciso para que isso aconteça”, disse.

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