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Cheias deixam balanço trágico no Paquistão. Um terço do país ainda está debaixo de água

Operações de busca e salvamento na província paquistanesa de Sindh
Operações de busca e salvamento na província paquistanesa de Sindh
NADEEM KHAWAR/EPA

Alterações climáticas fazem-se sentir no país asiático. Geografia e dimensão do desastre dificultam operações de salvamento e ajuda humanitária

Javed Rana, correspondente em Islamabade

Este verão, Riaz Anwar Bilal e quatro amigos passeavam pelo leito seco de um rio, na aldeia de Sanaghai, distrito do Baixo Coistão, no norte do Paquistão. A região é conhecida pelas sua bela paisagem, caracterizada por montanhas ziguezagueantes cobertas de gelo.

Era fácil Riaz e os amigos desfrutarem da caminhada pelo rio deserto, que não parecia perigoso. Tinham entrado de carro por caminhos lamacentos. Enquanto alguns ainda estavam na viatura, um deles, que tinha saído, começou a bater freneticamente na janela. “Despachem-se!”, gritou. Vinha lá uma enxurrada.

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