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Internacional

Fronteira entre extrema-direita e partidos tradicionais está cada vez mais esbatida. Não há que subestimá-la... nem sobrestimá-la

Giorgia Meloni celebra a vitória do partido Irmãos de Itália nas eleições legislativas de 25 de setembro de 2022
Giorgia Meloni celebra a vitória do partido Irmãos de Itália nas eleições legislativas de 25 de setembro de 2022
ETTORE FERRARI/EPA

A próxima primeira-ministra de Itália é da extrema-direita. Presentes na política transalpina desde os anos 90, a extrema-direita e a direita populista têm visto o seu discurso ser normalizado. O mesmo acontece a nível europeu, onde o extremo é cada vez “mais aceite”. No entanto, há casos em que a popularidade destes partidos desce e é bom recordar que a maioria do eleitorado não vota neles

Foi com 26% dos votos que o partido de extrema-direita Irmãos de Itália (FdI), de Giorgia Meloni, venceu as legislativas italianas de domingo passado. A sua coligação com a Liga, também de extrema-direita e chefiada por Matteo Salvini; a Força Itália, do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi; e o pequeno partido Nós Moderados traduziu-se numa maioria absoluta de deputados e cerca de 44% dos votos.

A professora de ciência política Caterina Froio escreveu na rede social Twitter que os partidos tradicionais e a extrema-direita “estão agora totalmente misturados”. Mostra-se cética de que Berlusconi possa atuar como força moderadora no futuro Governo. Nesse sentido, observa que “é difícil ver distinção” entre as forças populistas de centro-direita e as que estão mais no extremo do espectro político.

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