Monarca britânico retoma funções plenas após uma semana de luto privado. Com a nova cifra prestes a substituir gradualmente a da mãe, Isabel II, unir o reino e preservar a onda de simpatia popular são pontos da sua agenda
Rei há 19 dias, Carlos III enviou pela primeira vez, esta terça-feira, correspondência em envelopes com a sua cifra, que divulgara na véspera. Onde até 8 de setembro sobrescritos, marcos do correio, fardas militares, passaportes e outros equipamentos ostentavam a cifra “E II R”, relativa à sua mãe (Elizabeth II Regina), o Reino Unido passará a ver cada vez mais “C III R” (Charles III Rex).
O grafismo da cifra do novo monarca mostra as duas letras interligadas, encimadas pela coroa dos Tudor. Na Escócia a coroa será outra, reconhecendo a história daquele reino, independente até 1707, ano em que se juntou ao reino de Inglaterra. Carlos escolheu-a a semana passada, entre dez propostas, todas do artista Timothy Noad e elaboradas em três ou quatro dias, escreve o diário “The Telegraph”, que cita o Rei de Armas da Jarreteira, David White, mais alto responsável pela heráldica no país.
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