A Itália terá dado, este domingo, uma lição ou um desgosto à União Europeia (UE). Depende do ponto de vista de quem comenta. Se for a nacionalista francesa Marine Le Pen ou o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, foi uma lição que mais de 30 milhões de italianos deram à Europa. Em Bruxelas ou nas capitais onde governam europeístas o resultado causará mais suores frios do que foguetes.
A aliança de direita e extrema-direita deve assegurar maioria nas duas câmaras do Parlamento, ficando com 227 a 257 deputados (num total de 400) e 111 a 131 senadores (em 200). O partido mais votado é claramente o Irmãos de Itália (FdI, de raízes neofascistas), com 24,6% na projeção da meia-noite italiana (23h em Portugal Continental).
Com os votos ainda a serem contados, não houve festejos muito efusivos nas cidades italianas. Muitos dirigentes políticos esperam pela oficialização para celebrar em público e falar à nação.
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