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Giorgia Meloni deve ser primeira-ministra de Itália. Na Europa tanto há rolhas de champanhe a saltar como ranger de dentes

Giorgia Meloni, dos Irmãos de Itália, foi a última dirigente política a votar, pouco antes do fecho das urnas
Giorgia Meloni, dos Irmãos de Itália, foi a última dirigente política a votar, pouco antes do fecho das urnas
MASSIMO PERCOSSI/EPA/LUSA

Coligação de direita e extrema-direita deve assegurar maioria nas duas câmaras do Parlamento. Líder dos Irmãos de Itália pode ser primeira mulher à frente do Governo e primeira da sua família política desde Benito Mussolini

A Itália terá dado, este domingo, uma lição ou um desgosto à União Europeia (UE). Depende do ponto de vista de quem comenta. Se for a nacionalista francesa Marine Le Pen ou o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, foi uma lição que mais de 30 milhões de italianos deram à Europa. Em Bruxelas ou nas capitais onde governam europeístas o resultado causará mais suores frios do que foguetes.

A aliança de direita e extrema-direita deve assegurar maioria nas duas câmaras do Parlamento, ficando com 227 a 257 deputados (num total de 400) e 111 a 131 senadores (em 200). O partido mais votado é claramente o Irmãos de Itália (FdI, de raízes neofascistas), com 24,6% na projeção da meia-noite italiana (23h em Portugal Continental).

Com os votos ainda a serem contados, não houve festejos muito efusivos nas cidades italianas. Muitos dirigentes políticos esperam pela oficialização para celebrar em público e falar à nação.

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