Donald Trump regressou este sábado à noite aos comícios, no âmbito da campanha republicana para as eleições intercalares de novembro - foi a primeira vez que o fez desde as buscas do FBI à sua residência na Flórida, em Mar-a-Lago. Criticou fortemente a justiça norte-americana, os média e acusou Biden de ser “o verdadeiro inimigo do Estado”.
“Joe Biden veio à Filadélfia, Pensilvânia, para fazer o discurso mais cruel, odioso e divisivo jamais feito por um Presidente americano, difamando 75 milhões de cidadãos [a votação obtida pelos republicanos nas últimas presidenciais]. Todos vocês inimigos do Estado…Vocês querem saber a verdade? Ele é o inimigo do Estado”, atirou.
O ex-Presidente respondeu assim às palavras de Biden, que poucos dias antes, em horário nobre, tinha dito que o movimento “Make America Great Again”, conduzido por Trump, é uma ameaça à democracia.
Trump, que ocupou a Casa Branca entre 2017 e 2021, aproveitou para se defender quanto às buscas em Mar-a-Lago, caracterizando-as como “um ataque pessoal e uma farsa”. Acrescentou que o FBI e o Departamento de Justiça se tornaram “monstros cruéis, controlados por radicais de esquerda, advogados e pelos média”.
"Não foi apenas a minha casa que foi atingida, foram as esperanças e os sonhos de todos os cidadãos pelos quais tenho vindo a lutar desde que desci das escadas rolantes douradas em 2015 querendo representar o povo”, afirmou. Foi em 2015 que anunciou a sua intenção de concorrer a nomeação republicana para a corrida à Casa Branca.
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