Exclusivo

Internacional

Angola: cerimónias fúnebres de Eduardo dos Santos decorrem em cenário pós-eleitoral. "Pacto de regime" pode ser solução para governabilidade

A polícia manteve-se nas ruas evitando as contestações
A polícia manteve-se nas ruas evitando as contestações
PAULO NOVAIS

Os resultados eleitorais divulgados pela comissão de eleições que deram a vitória ao MPLA com 51,07%, e apesar da perda de Luanda para a oposição, estão no centro da agitação nas ruas de Angola. A contestação popular não desapareceu completamente no dia em que recomeçam as cerimónias fúnebres ao ex-Presidente José Eduardo dos Santos

Nelson Francisco Sul, em Luanda

Na altura em que fechávamos a edição, os resultados provisórios da contagem eleitoral, em Angola, davam vantagem ao partido no poder, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), com 52,8%, enquanto o seu principal opositor, a União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA), seguia com 42,98% dos votos. Nesta altura, a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) já tinha escrutinado 86,41% dos votos nacionais.

As projeções anunciadas colocavam na “linha vermelha” o regime do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e de João Lourenço num contexto de elevada contestação e convulsão social no país . Há dois cenários que se antecipavam, desde muito cedo, quanto à divulgação dos resultados e ambos dependiam da punição de que o MPLA viria a ser alvo nas urnas.

Artigo Exclusivo para assinantes

Assine já por apenas 1,63€ por semana.

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários

Assine e junte-se ao novo fórum de comentários

Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate
+ Vistas