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Angola vai a votos na próxima quarta-feira. É desta que o país vai mudar?

Chefe tradicional angolano no encerramento de uma ação de campanha das gerais de 24 de agosto
Chefe tradicional angolano no encerramento de uma ação de campanha das gerais de 24 de agosto
MARCO LONGARI/AFP via Getty Images

O MPLA, partido no poder, quer continuar a governar, mas a UNITA (oposição) também quer formar governo. As únicas certezas que temos são o desejo de mudança do eleitorado mais jovem, e o receio de turbulência pós-eleitoral

Angola vai a votos na próxima quarta-feira. É desta que o país vai mudar?

Cristina Peres

Jornalista de Internacional

Mantém-se a expectativa de turbulência para o momento em que forem anunciados os resultados das urnas na próxima quarta-feira, quando mais de 14 milhões de angolanos, e pela primeira vez os inscritos nos cadernos eleitorais da diáspora, escolherem os dirigentes para a próxima legislatura.

Há dois dias, a Camunda News noticiava que a ideia de um período pós-eleitoral muito tenso estava a ganhar corpo, ao ponto de vários sectores do Estado e empresas de maior dimensão “nacionais e internacionais” terem optado por antecipar o pagamento aos seus funcionários até 19 de agosto. A opção resulta da análise “a vários cenários possíveis num ambiente pós-eleitoral”, e pretende prevenir desde problemas nos sistemas bancários que possam surgir de “uma possível corrida aos levantamentos nas caixas de multibanco”, até à possibilidade de tensão nas ruas quando forem divulgados os resultados, escreve o “Novo Jornal”.

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