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Tudo aquilo em que os EUA falharam ao Afeganistão: "Os norte-americanos não sabem o suficiente sobre o resto do mundo"

"As pessoas são menos empáticas com estranhos do que eram nos anos 1990"
"As pessoas são menos empáticas com estranhos do que eram nos anos 1990"
Nava Jamshidi

"O Governo dos Estados Unidos não sabia o suficiente sobre o Afeganistão" (como, de resto, não sabia "sobre o resto do mundo"), e acabaram por ser usados pelos talibãs, que uma e outra vez ressurgiram. Kelly Shannon, académica especializada nos direitos das mulheres no Médio Oriente e respetiva influência norte-americana, recua aos momentos mais decisivos da História recente do Afeganistão, que culminaram com a captura de Cabul pelo "governo" talibã, que não é verdadeiramente governo nem se comporta como tal

Kelly Shannon, diretora executiva do Centro para a Paz, Justiça e Direitos Humanos e professora de História da Florida Atlantic University, ousa ter esperança, porque só da esperança pode nascer a verdadeira resistência. "A mudança que vem de dentro tende a ser a mais duradoura", vinca a académica especializada em Estudos do Médio Oriente e autora de "U.S. Foreign Policy and Muslim Women's Human Rights". Mas não é por isso que Kelly Shannon desresponsabiliza o país onde nasceu: os EUA, segundo aponta, falharam em quase todos os momentos críticos em que intervieram. Nesta entrevista com o Expresso, a investigadora apresenta uma perspetiva sobre o passado recente do Afeganistão, que há um ano se voltou a ver mergulhado em retrocesso e opressão.

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