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Condenação de ex-presidentes da Andaluzia abala socialistas espanhóis... que já não estavam muito bem

Jose Antonio Griñán e Manuel Chaves, respetivamente terceiro e quarto a contar da direita, numa sessão do julgamento por desvio de fundos e prevaricação em que os dois ex-presidentes do governo da Andaluzia vieram a ser condenados
Jose Antonio Griñán e Manuel Chaves, respetivamente terceiro e quarto a contar da direita, numa sessão do julgamento por desvio de fundos e prevaricação em que os dois ex-presidentes do governo da Andaluzia vieram a ser condenados
JULIO MUÑOZ/AFP/Getty Images

Decisão do Supremo Tribunal sobre dirigentes históricos do partido do primeiro-ministro ameaça ainda mais as perspetivas eleitorais do PSOE. Manuel Chaves e José Antonio Griñán veem confirmadas as sentenças, que no caso do segundo implicam pena de prisão transitada em julgado

Condenação de ex-presidentes da Andaluzia abala socialistas espanhóis... que já não estavam muito bem

Ángel Luis de la Calle

Correspondente em Madrid

Foi como uma marretada bem forte que o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda) recebeu a decisão do Tribunal Supremo (TS) de ratificar a maioria das sentenças condenatórias impostas pela Audiência Provincial de Sevilha contra altos dirigentes do partido na Andaluzia, envolvidos na fraude da concessão de ajudas a empresas em crise, conhecido genericamente como “caso ERE” (iniciais de Expedientes de Regulação de Emprego, nome dado em Espanha a processos de reestruturação e despedimentos coletivos).

Entre os condenados figuram Manuel Chaves, de 77 anos, e José Antonio Griñán, de 76. Foram presidentes do governo autonómico andaluz em mandatos sucessivos (Chaves entre 1990 e 2009, Griñán desse ano até 2013). Griñán, condenado em primeira instância a seis anos de prisão por prevaricação e desvio de fundos públicos, terá de ingressar na cadeia. Chaves, acusado apenas de prevaricação, fica inabilitado durante nove anos para exercer qualquer cargo público. Um e outro demitira-se ao ser juridicamente oficializada a sua implicação no caso. Outros 19 dirigentes, incluindo quatro antigos membros do governo regional, viram ratificadas as suas sentenças e também terão de cumprir pena de prisão.

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