
Uma vez tomada a região de Luhansk, a prioridade é consolidar as zonas ocupadas e, sobretudo, russificá-las, para tornar a anexação definitiva
Uma vez tomada a região de Luhansk, a prioridade é consolidar as zonas ocupadas e, sobretudo, russificá-las, para tornar a anexação definitiva
Procurador da República; ex-presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público
Domingo entrar-se-á no sexto mês de guerra na Ucrânia. A 24 de fevereiro a Rússia invadiu o país vizinho e tentou uma guerra-relâmpago visando conquistar Kiev e instalar um Governo fantoche. Esta Blitzkrieg, decalcada dos manuais soviéticos, apenas teve algum êxito no Sul do país, com a conquista de Kherson, de Melitopol e da central nuclear de Zaporíjia, a maior da Europa.
Falhada a guerra de movimento devido à neve, à lama e à utilização hábil pelos ucranianos de armas anticarro e antiaéreas portáteis ocidentais, caiu-se na guerra de cerco, muitas vezes medieval e com resultados diversos: derrota russa em Kiev, Kharkiv (Carcóvia) ou Chernigov; derrota ucraniana no porto de Mariupol ao fim de três meses.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt