A polícia dinamarquesa diz que não há indicação de que o ataque de domingo a um centro comercial de Copenhaga tenha sido um ato de terrorismo. De acordo com o chefe da polícia da cidade, Soeren Thomassen, o suspeito tinha um histórico de problemas de saúde mental.
"O nosso suspeito é conhecido entre os serviços psiquiátricos, não quero fazer comentários além disto", admitiu Soeren Thomassen, em conferência de imprensa, como conta a BBC. A investigação da polícia revelou que as vítimas foram alvejadas aleatoriamente e que nada indica que se tenha tratado de um ato de terrorismo.
Quatro pessoas - duas mulheres dinamarquesas, de 19 e 40 anos, e dois cidadãos suecos, um homem, de 50 anos, e uma adolescente, de 16 anos - encontram-se em estado crítico, mas estáveis, após serem atingidas por tiros no domingo.
Três pessoas morreram durante o ataque, incluindo uma adolescente e um adolescente dinamarqueses, ambos de 17 anos, e um cidadão russo, de 47 anos, residente na Dinamarca, informou a polícia dinamarquesa.
Os vídeos do suspeito que circulam nas redes sociais deverão ser autênticos, segundo a polícia. Nas imagens, o indivíduo é visto com armas, e a imitar gestos suicidas enquanto balbucia sobre medicação psiquiátrica “que não funciona”.
O ataque de domingo ocorreu num dos maiores centros comerciais da Dinamarca. O 'shopping' de vários andares, no sul de Copenhaga, tem mais de 140 lojas e restaurantes e está localizado nos arredores da capital, próximo de uma linha de metro que o liga ao centro da cidade.
A menos de um quilómetro e meio de distância fica a Royal Arena, o local para espetáculos com capacidade para 17 mil pessoas onde o cantor Harry Styles deveria apresentar-se no domingo, se o concerto não tivesse sido cancelado.
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