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Supremo reverteu Roe vs Wade mas a luta continua. Como procuradores, autarcas, empresas estão a fazer frente à decisão

Manifestação em Los Angeles, esta semana, contra a decisão que retira proteção constitucional ao direito a interromper uma gravidez
Manifestação em Los Angeles, esta semana, contra a decisão que retira proteção constitucional ao direito a interromper uma gravidez
Robert Gauthier/L.a.Times/Getty Images

Mesmo depois de o Supremo Tribunal dos Estados Unidos ter acabado com a proteção federal que existia para as mulheres que fizessem um aborto, a luta continua nas ruas, nos gabinetes dos advogados, nas empresas. Há “guerra contra a crueldade” de criminalizar o aborto

Supremo reverteu Roe vs Wade mas a luta continua. Como procuradores, autarcas, empresas estão a fazer frente à decisão

Ricardo Lourenço

Correspondente nos Estados Unidos

Um painel publicitário roxo anuncia a chegada ao Estado do Illinois a quem atravessa o Missouri pela autoestrada I-70, uma das artérias da rede interestadual que se estende ao longo de quase 50 mil quilómetros. “Bem-vindos ao Illinois, onde o aborto é legal e seguro”, lê-se. A Hope Clinic patrocina a mensagem, que esclarece a diferença de valores entre os dois Estados.

O Supremo Tribunal decretou, há uma semana, o fim da proteção constitucional à interrupção voluntária da gravidez (IVG). A decisão tornou-se um marco. A norte, o procedimento médico continuará disponível até às 24 semanas, a sul será proibido, mesmo em situação de incesto ou violação.

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