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Irão. Dossiê nuclear estava à beira de novo acordo, mas acabou refém da guerra na Ucrânia

A 5 de março, Rafael Grossi, diretor-geral da AIEA (em segundo plano), foi recebido por Hossein Amir-Abdollahian, ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, em Teerão
A 5 de março, Rafael Grossi, diretor-geral da AIEA (em segundo plano), foi recebido por Hossein Amir-Abdollahian, ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, em Teerão
Meghdad Madadi/Getty Images

Há mais de um ano que sete países negoceiam, em Viena, uma segunda vida para o acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano. Quando parecia iminente um entendimento, a guerra na Ucrânia e as pesadas sanções a Moscovo condicionaram a posição da Rússia. Esta segunda-feira, a Agência Internacional de Energia Atómica debruça-se sobre relatórios internos que identificam vários incumprimentos por parte do Irão

Margarida Mota

Jornalista

A ambição do Irão em dotar-se de um programa nuclear tem um potencial incendiário tal que, de tempos a tempos, coloca o mundo à beira de um ataque de nervos. Esta segunda-feira, o Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atómica avalia a resposta que a República Islâmica tem dado aos compromissos assumidos no âmbito do acordo internacional de 2015.

Este balanço acontece numa altura em que mais de um ano de negociações em Viena, envolvendo os mesmos sete países que patrocinaram o acordo de há sete anos, não conseguiu ainda dar nova vida a esse entendimento, ferido em 2018 pela saída dos Estados Unidos. E coincide com a guerra na Ucrânia, que motivou uma alteração do posicionamento da Rússia no dossiê iraniano.

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