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Massacre em escola primária nos EUA. Pensamentos e preces não salvam vidas

Vigília em Uvalde, quarta-feira, em memória das vítimas do massacre da Robb Elementary School
Vigília em Uvalde, quarta-feira, em memória das vítimas do massacre da Robb Elementary School
Jordan Vonderhaar/Getty Images

Nos últimos 20 anos, as armas de fogo serviram para matar ou ferir mais de dois milhões de americanos, a maioria vítimas de chacinas como a mais recente, em Uvalde, no Texas. O banho de sangue continuará

Massacre em escola primária nos EUA. Pensamentos e preces não salvam vidas

Ricardo Lourenço

Correspondente nos Estados Unidos

Perto das 7 horas da manhã, os autocarros escolares começam a recolha dos alunos em Uvalde, cidade com pouco mais de 15 mil habitantes, perdida na vastidão do Texas, um Estado maior do que França. Estremunhados, os alunos do secundário são os primeiros a entrar durante a última semana de aulas.

Os do básico virão mais tarde, caso de Amerie, de nove anos, que se anicha para mais uma hora de sono. O pai, Ángel, tem planos diferentes e invade o quarto da filha a cantarolar músicas populares do México, seu país de origem. Começa baixinho, sobe lentamente o volume e parte para as cócegas. Amerie destapa-se e responde na mesma moeda, no “último momento de felicidade vivido por ambos”, conta ao Expresso Jarrett, o tio da menor.

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