Maioria do Presidente reeleito vai da direita aos ecologistas. Próximo Governo deve ser chefiado por uma mulher
A vitória com maioria absoluta de Emmanuel Macron e dos seus aliados é dada como certa em todos os estudos de opinião sobre as eleições legislativas de 12 e 19 de junho. Reeleito em abril com 58,5% dos votos, o Presidente francês quer assegurar condições para o segundo mandato. Este não será cópia do primeiro, como sugere a mudança de nome do partido presidencial A República em Marcha (LREM) para Renascimento.
Macron deve anunciar até segunda-feira um novo Governo, tudo indicando que à frente do mesmo esteja uma primeira-ministra, a segunda da história do país após a socialista Édith Cresson (1991-92). O Executivo terá larga base de apoio, incluindo dissidentes socialistas (ver texto acima), ecologistas e conservadores, estes sobretudo apoiantes do ex-Presidente Nicolas Sarkozy vindos do partido Os Republicanos (LR). Será uma equipa fortemente ancorada à Europa, confirmou Macron, há dias, num discurso no Parlamento Europeu, em Estrasburgo.
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