Presidenciais em França. Abstenção pode ser a grande vencedora

Após uma campanha sem precedentes, atormentada pelo Covid-19 e pela guerra na Ucrânia, a percentagem de votantes até ao meio-dia deste domingo representa um nível de abstenção inferior ao registado em 2017 (28,54%). Em 2002, um ano de abstenção recorde, apenas 21,4% dos eleitores foram às urnas ao meio-dia. Porém, na França a eleição presidencial é que, por regra, atrai a maior afluência às urnas, tanto que em 2017, a afluência final foi de quase 78%.

As mesas de voto estão abertas desde as 8 h em toda a França e fecharão às 19 ou 20h, dependendo da cidade. Até lá, nenhuma sondagem ou resultado, mesmo parcial, deverá ser comunicado, até porque a lei prevê uma multa de 75.000 euros no caso contrário.

A eleição presidencial é a que geralmente atrai a maior afluência às urnas, mesmo que a abstenção tenha aumentado nos últimos anos: em 2017, a afluência final foi de quase 78%.

No total são 48,7 milhões os eleitores franceses que hoje decidem qual dos 12 candidatos, incluindo o Presidente cessante, Emmanuel Macron, será o seu próximo presidente. Todos os candidatos já votaram mas, entretanto, a página de serviço público criada para ajudar os eleitores a encontrar a sua mesa de voto está actualmente inacessível. "Devido ao tráfego intenso, a página solicitada não pode ser exibida. Convidamo-lo a renovar o seu pedido dentro de alguns momentos. Obrigado pela vossa compreensão", pode ler-se.