Internacional

Oposição da Venezuela promete um ano de luta e diz que Governo tem data de caducidade

Oposição da Venezuela promete um ano de luta e diz que Governo tem data de caducidade

A oposição a Nicolás Maduro reuniu-se esta sábado em 57 encontros.

O líder da oposição na Venezuela, Juan Guaidó, assegurou este sábado que 2022 será um ano de luta para a população venezuelana e insistiu que o governo do Presidente Nicolás Maduro, que classifica como “ditadura”, tem data de caducidade.

“Eu digo a toda a Venezuela que não vamos desistir, que não desistimos porque a ditadura tem uma data de expiração”, disse.

O líder opositor falava no Estado de La Guaira, norte de Caracas, num dos 57 “encontros municipais” promovidos hoje pela oposição em vários locais do país.

“Dou ao país e ao mundo inteiro a certeza absoluta de que faremos o que sabemos fazer bem para este ciclo eleitoral, porque não são apenas as eleições presidenciais, eles também nos devem as eleições parlamentares. 2022 é um ano de exigências, de luta”, sublinhou Juan Guaidó.

O político pediu “unidade e que todos os setores se incorporem para salvar a Venezuela”.

“Juntos, unidos, vamos levantar este país, salvar a Venezuela (…) apelo a que nos juntemos, a abrirmos os braços, aos estudantes, associações, partidos políticos, porque juntos e unidos é como vamos conseguir”, disse, sublinhando que o país “não pode continuar a esperar”.

Juan Guaidó queixou-se que “a ditadura” não deixa a oposição falar através das rádios e televisões do país e insistiu que a oposição não deve esperar pelo ano de 2024 para eleger um novo Presidente da Venezuela.

Para o líder da oposição, a marcação das próximas eleições presidenciais o mais cedo possível “é um requisito para sair da ditadura e da tragédia”.

“Temos o direito de eleger. A ditadura não pode eleger pela ‘Alternativa Democrática’ (aliança opositora). Somos nós quem tem que eleger o futuro do país. Não podemos permitir que continue a ser uma ideia, um sonho, uma nostalgia, tem que ser um facto, uma luta e uma causa justa”, disse Guaidó.

A crise política, económica e social na Venezuela agravou-se desde janeiro de 2019, quando o então presidente do parlamento, o opositor Juan Guaidó, jurou publicamente assumir as funções de presidente interino do país para afastar Nicolás Maduro do poder, convocar um governo de transição e eleições livres e democráticas.

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