Guiné-Bissau: população tem ordem para recolher às suas casas devido a golpe de Estado aparentemente em curso
Palácio do Governo cercado por militares mantém no interior o Presidente, o primeiro-ministro e outros dirigentes guineenses
Palácio do Governo cercado por militares mantém no interior o Presidente, o primeiro-ministro e outros dirigentes guineenses
A ordem geral é para que toda a gente recolha a suas casas enquanto se ouvem tiros em Bissau. O Palácio do Governo da Guiné-Bissau está cercado por militares e no seu interior encontram-se o Presidente, Umaro Sissoco Embaló, e o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.
Ninguém entra nem ninguém sai do Palácio, onde se encontram também vários outros membros do Governo e dirigentes guineenses, escreve a “Deutsche Welle”.
Num vídeo com a duração de oito segundos, a circular nas redes sociais, pode ver-se o que parece ser o Palácio do Governo da Guiné-Bissau e ouvem-se tiros, imediatamente antes da interrupção da gravação.
As notícias são ainda contraditórias, as causas do estado das coisas não são ainda conhecidas e fontes consultadas pelo Expresso falam de fotografias onde se veem pessoas mortas. A ordem geral é para que a população recolha às suas casas.
Há informações não confirmadas de trocas de tiros também na zona da Base Aérea, onde fica o aeroporto. Uma das versões sobre os acontecimentos é a de que o Presidente e o primeiro-ministro se terão desentendido em plena reunião do Conselho de Ministros, resultando o desentendimento em disparos.
Outra fonte contou ao Expresso que circula o rumor de que terão sido os homens do Presidente a dar início à situação, sitiando os membros do Governo, enquanto estes se reuniam com o Presidente Sissoco Embaló. O tiro terá saído pela culatra e o Presidente terá sido morto. Na sequência destes acontecimentos, ainda por confirmar, pessoas cercam o Palácio em busca do Presidente.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt