O representante máximo do Estado hebraico em Lisboa está em fase de adaptação. Largou a aldeia onde vivia, Kfar Shmuel, perto de Telavive, para se instalar na capital portuguesa com a mulher e quatro filhos. Sente afinidade com o país e quer ver mais turismo israelita em Portugal e vice-versa. Com formação em Relações Internacionais e Gestão, o diplomata fez o serviço militar, como todos os seus compatriotas, tendo alcançado a patente de major.
É a primeira vez que está em Portugal. Tem sido bem recebido, para lá das instituições do Estado, pelas forças políticas de diferentes quadrantes?
Cheguei há quatro meses e desde então tem havido turbulência política por cá, mas as reuniões que tive indicam que todos têm intenção de manter boas relações entre Israel e Portugal. Temos muitas semelhanças e muito que oferecer um ao outro, pelo que há que reforçar laços. Trabalharemos com este Governo, o próximo, seja qual for. As relações têm crescido —, há cada vez mais portugueses a visitar Israel e vice-versa, em voos diretos — e há que reforçá-las entre dirigentes políticos e entre povos.
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