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COP26. Um “elemento essencial” ou “intenções” extra? O que pensam ativistas e o sector automóvel sobre a declaração que Portugal não assinou

COP26. Um “elemento essencial” ou “intenções” extra? O que pensam ativistas e o sector automóvel sobre a declaração que Portugal não assinou
TOBY MELVILLE

Vender exclusivamente veículos elétricos a partir de 2040 ou mais cedo. Foi este o compromisso assumido por 24 países na COP26, mas Portugal ficou de fora. Para a associação Zero, é “lamentável”, mas o setor prefere destacar os compromissos europeus que já estão a ser cumpridos

Deixar de produzir automóveis com motores de combustão e vender exclusivamente veículos elétricos até 2040 (ou 2035, nos principais mercados). Este é o compromisso assumido por 24 países na COP26 esta quarta-feira, mas Portugal ficou de fora desta declaração.

“É efetivamente uma decisão que temos a lamentar”, afirma Francisco Ferreira. “Este era um elemento essencial, mas vimos que países-chave como China, EUA , França e Alemanha não alinharam neste objetivo.”

No entanto, a declaração vai ao encontro daquilo que já são as metas estabelecidas sobre esta transição. “A proposta da Comissão Europeia [ainda não aprovada] é 2035. A nossa própria Lei do Clima, aprovada na semana passada na Assembleia da República, é um pouco mais flexível [porque permite híbridos], mas vai no mesmo sentido.”

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