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Acordo AUKUS: “sub snub”, uma novela sem divórcios

O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, anunciou o acordo AUKUS em videoconferência, dia 16, com o seu homólogo britânico, Boris Johnson, e o Presidente dos EUA, Joe Biden
O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, anunciou o acordo AUKUS em videoconferência, dia 16, com o seu homólogo britânico, Boris Johnson, e o Presidente dos EUA, Joe Biden
MICK TSIKAS/epa

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Acordo AUKUS: “sub snub”, uma novela sem divórcios

Ricardo Lourenço

Correspondente nos Estados Unidos

A Austrália cancelou a compra de 12 submarinos franceses com motores a diesel, optando por modelos americanos a energia nuclear. Consumada a perda de 56 mil milhões de euros, Paris convocou os seus embaixadores naqueles dois países aliados. O caso gerou tal drama que chegou à primeira página de tabloides conhecidos pela cobertura de celebridades e escândalos. “Sub snub” (indelicadeza com submarinos), leu-se na edição de domingo de “The New York Post”, em alusão ao suposto complô.

“A questão de fundo é: porquê tamanho interesse?”, questiona em conversa com o Expresso, num tom provocatório, Thomas Patterson, professor de Ciência Política em Harvard. “Por que raio uma venda de submarinos à Austrália gerou tanto mal-estar?”

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