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Afeganistão. Quem é quem no caos à volta do aeroporto de Cabul

Membros das Forças Armadas do Reino Unido escoltam cidadãos afegãos, até um voo que os vai retirar do Afeganistão
Membros das Forças Armadas do Reino Unido escoltam cidadãos afegãos, até um voo que os vai retirar do Afeganistão
REUTERS

A zona do aeroporto internacional Hamid Karzai, na capital afegã, transformou-se num cenário dramático para as tropas estrangeiras no Afeganistão. No interior, voos atrás de voos tentam retirar do país o maior número possível de afegãos, em fuga a um futuro incerto. No exterior, muitos mais desesperam por entrar, enquanto talibãs tentam impor a ordem à bruta e a ameaça do Daesh paira a cada momento

Margarida Mota

Jornalista

O aeroporto de Cabul está transformado na única porta de saída do Afeganistão para milhares de cidadãos que sentem o regresso dos talibãs ao poder como uma sentença de morte. Lá dentro, militares estrangeiros, de várias nacionalidades, tratam de dar ordem de embarque ao maior número possível de afegãos, ansiosos por fugir do país. No exterior, muito mais gente — famílias inteiras, durante dias a fio — aguarda vez para tentar entrar, em estado de crescente desespero.

Dentro e fora do aeroporto internacional Hamid Karzai, pelo menos 20 pessoas já morreram, atingidas por balas ou espezinhadas em debandadas geradas por situações de pânico. Enquanto, na mesma cidade, decorrem conversações políticas com vista à formação do novo governo talibã, é na zona do aeroporto que se confrontam os interesses de cinco grandes protagonistas da atual situação do Afeganistão.

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