China, Rússia, Irão e Paquistão estão na linha da frente para reconhecerem o futuro Governo talibã
Talibãs no centro de Cabul, a capital do Afeganistão
HOSHANG HASHIMI / AFP / GETTY IMAGES
Os talibãs ultrapassaram as forças da NATO lideradas pelos Estados Unidos em todos os aspetos da estratégia militar e política. Mas parte substancial da forma convicta e determinada como avançaram sobre Cabul deve-se ao forte investimento que fizeram na vertente diplomática.
Os talibãs exploraram amplamente as tensões subjacentes dos Estados Unidos com a China, a Rússia, o Irão e o Paquistão e ganharam virtualmente legitimidade internacional. Em concreto, tiraram partido das linhas de rutura nas relações desconfortáveis que a China mantém há anos com os Estados Unidos e apresentaram-se com sucesso como um parceiro fiável para Pequim.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt
Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate