O “Air Force One” aterrou na base aérea de Mildenhall, no sudeste de Inglaterra, ao final da tarde do dia 9 de junho. O céu estava azul. No início da sua primeira viagem ao estrangeiro como Presidente dos EUA, Joe Biden afirmou que “ia tornar claro que os Estados Unidos estão de volta e as democracias do mundo mantêm-se unidas para resolver os desafios mais difíceis e os assuntos mais importantes para o nosso futuro”.
O périplo europeu de Biden incluiu a participação nas cimeiras dos G7 e da NATO e encontros com Boris Johnson em Londres, Ursula von der Leyen e Charles Michel em Bruxelas e, finalmente, com Vladimir Putin em Genebra. Os seus objetivos eram claros: afirmar presencialmente os compromissos dos EUA com a NATO, a importância da Aliança Atlântica para a segurança e defesa internacional, clarificar o relacionamento do seu país com a União Europeia, criar as condições políticas para a convergência pragmática entre norte-americanos e europeus sobre a China e a Rússia e, por fim, sublinhar o papel das democracias liberais na ordem internacional. A ambição dos EUA é a de uma liderança afirmativa.
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