Exclusivo

Internacional

Nova Constituição em Angola: parecia diálogo de surdos, mas as partes ouviram-se

O Presidente angolano, João Lourenço
O Presidente angolano, João Lourenço
AMPE ROGERIO/LUSA

A aprovação de uma nova Lei Fundamental, em que o partido governante aceitou alterações à proposta original e a UNITA deu sinais de concórdia, marca a nova etapa do país lusófono

Gustavo Costa

Correspondente em Luanda

“Hoje é um dia histórico em que não há vencedores nem vencidos. Hoje venceu Angola e a democracia.” Foi nestes termos que o chefe da bancada parlamentar do MPLA — partido que governa desde a independência —, Virgílio Fontes Pereira, qualificou o resultado das discussões públicas que culminaram, esta semana, com a adoção de um novo texto constitucional em substituição parcial da Constituição aprovada em 2010.

Durante três meses, forças políticas e representantes da sociedade civil envolveram-se em amplos debates que passaram por alterações de fundo à proposta inicial de revisão pontual da Constituição, apresentada em abril pelo Presidente João Lourenço.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate