As zangas de Marrocos e do seu reio, Mohamed VI, costumam ser perigosas para Espanha. A História demonstra-o e as últimas horas comprovam-no. As autoridades fronteiriças marroquinas permitiram (se é que não alentaram) a entrada de milhares de imigrantes irregulares às cidades espanholas de Ceuta e Melilha, no norte de África, abrindo a mais grave crise do género em tempos recentes e levando as relações entre Rabat e Madrid a um momento delicado.
El conflito deixou o Governo espanhol em alerta máximo e obrigou a mobilizar o exército para as praias da fronteira. O primeiro-ministro Pedro Sánchez deslocou-se de urgência às duas localidades afetadas, que estão assoberbadas. “A integridade territorial das fronteiras de Ceuta e Melilha, que também são fronteiras da União Europeia, serão defendidas pelo Governo de Espanha a todo o momento, em qualquer circunstância e com todos os meios necessários”, afirmou o governante, em tom solene, numa mensagem transmitida pela televisão.
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