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Zangas entre Marrocos e Espanha ajudam a explicar “buraco” na fronteira em Ceuta

Quase sem oposição da polícia marroquina, milhares de pessoas entraram através das praias em Ceuta, território espanhol no norte de África
Quase sem oposição da polícia marroquina, milhares de pessoas entraram através das praias em Ceuta, território espanhol no norte de África
FADEL SENNA/AFP/Getty Images

Cerca de 7000 migrantes irregulares entraram em Espanha num dia e meio, com cumplicidade da polícia marroquina. Questão do Sara Ocidental é uma das raízes da crise que se vive em Ceuta. Presidente do governo autónomo da cidade norte-africana fala ao Expresso de “uma situação dramática”

As zangas de Marrocos e do seu reio, Mohamed VI, costumam ser perigosas para Espanha. A História demonstra-o e as últimas horas comprovam-no. As autoridades fronteiriças marroquinas permitiram (se é que não alentaram) a entrada de milhares de imigrantes irregulares às cidades espanholas de Ceuta e Melilha, no norte de África, abrindo a mais grave crise do género em tempos recentes e levando as relações entre Rabat e Madrid a um momento delicado.

El conflito deixou o Governo espanhol em alerta máximo e obrigou a mobilizar o exército para as praias da fronteira. O primeiro-ministro Pedro Sánchez deslocou-se de urgência às duas localidades afetadas, que estão assoberbadas. “A integridade territorial das fronteiras de Ceuta e Melilha, que também são fronteiras da União Europeia, serão defendidas pelo Governo de Espanha a todo o momento, em qualquer circunstância e com todos os meios necessários”, afirmou o governante, em tom solene, numa mensagem transmitida pela televisão.

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