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Intifada por Sheikh Jarrah. Uma luta contra a ocupação israelita e a negligência palestiniana

Um palestiniano empurra um carrinho de mão cheio de pedras, em mais um dia de confrontos, na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém
Um palestiniano empurra um carrinho de mão cheio de pedras, em mais um dia de confrontos, na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém
AHMAD GHARABLI / AFP / Getty Images
A violência regressou ao coração de Jerusalém. Desta vez, o rastilho foi o avanço da ocupação israelita sobre um bairro na parte árabe da cidade. A alimentar muita da revolta dos palestinianos está também um sentimento de abandono em relação à sua própria liderança. O recente adiamento das muito aguardadas eleições legislativas só veio acentuar essa frustração. “Nem Israel nem a Autoridade Palestiniana estão interessados que os palestinianos tenham eleições livres”, diz ao Expresso um ativista de Hebron. “Querem manter o status quo.

Margarida Mota

Jornalista

O recato a que os muçulmanos têm por hábito entregar-se durante o mês sagrado do Ramadão foi tomado, nos últimos dias, por uma “intifada” (revolta) palestiniana, na Cidade Velha de Jerusalém. As zonas em redor da Mesquita de Al-Aqsa estão transformadas em campos de batalha entre palestinianos e forças israelitas.

Segunda-feira, gás lacrimogéneo e granadas de choque disparados pela polícia israelita rebentaram dentro daquele que é o terceiro lugar mais sagrado do Islão. A segunda maior religião do mundo conta cerca de dois mil milhões de crentes.

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