Por todo o mundo houve reclusos em isolamento durante meses e fechados em espaços “exíguos”, sem equipamento de proteção. E em Portugal?
A lista de "violações dos direitos humanos” cometidas durante a pandemia em prisões internacionais é longa e inclui confinamentos “excessivos e abusivos”, e falta de acesso a equipamento de proteção individual, segundo a Amnistia Internacional. Houve reclusos em isolamento “durante semanas ou meses” e a outros foi negado “de forma arbitrária” o acesso a tratamento médico. Portugal escapa a isto mas não a tudo. A sobrelotação é apontada como um problema e Pedro Neto, diretor executivo da organização em território nacional, fala de outro: “as visitas deveriam ter sido feitas em espaços abertos ou ao ar livre, em vez de espaços exíguos e com acrílicos, onde as pessoas nem sequer se ouviam”