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Por todo o mundo houve reclusos em isolamento durante meses e fechados em espaços “exíguos”, sem equipamento de proteção. E em Portugal?

Por todo o mundo houve reclusos em isolamento durante meses e fechados em espaços “exíguos”, sem equipamento de proteção. E em Portugal?
Scott Olson/Getty Images

A lista de "violações dos direitos humanos” cometidas durante a pandemia em prisões internacionais é longa e inclui confinamentos “excessivos e abusivos”, e falta de acesso a equipamento de proteção individual, segundo a Amnistia Internacional. Houve reclusos em isolamento “durante semanas ou meses” e a outros foi negado “de forma arbitrária” o acesso a tratamento médico. Portugal escapa a isto mas não a tudo. A sobrelotação é apontada como um problema e Pedro Neto, diretor executivo da organização em território nacional, fala de outro: “as visitas deveriam ter sido feitas em espaços abertos ou ao ar livre, em vez de espaços exíguos e com acrílicos, onde as pessoas nem sequer se ouviam”

Por todo o mundo houve reclusos em isolamento durante meses e fechados em espaços “exíguos”, sem equipamento de proteção. E em Portugal?

Helena Bento

Jornalista

Durante semanas ou mesmo meses, vários detidos foram colocados durante 23 horas em isolamento, com a justificação de que estariam em quarentena, com um intervalo de, em alguns casos, apenas 30 minutos. Isto aconteceu em algumas prisões do Reino Unido durante a pandemia e é uma das várias situações descritas no mais recente relatório da Amnistia Internacional sobre as consequências da covid-19 nas prisões. “Alguns detidos descreveram sentimentos de isolamento e deram conta de um agravamento da sua saúde mental e bem-estar”, refere o relatório.

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