Empréstimos bancários, contributos de empresários próximos e de “outros amigos” de Juan Carlos I foram a fonte, segundo todos os indícios, dos 4.395.901,96 euros que o antigo monarca espanhol pagou à Agência Tributária para regularizar as suas dívidas ao fisco. O escritório de advogados que defende os interesses do rei emérito, encabeçado por Javier Sánchez Junco, emitiu um comunicado esta sexta-feira a confirmar a segunda regularização fiscal.
O gesto equivale a uma admissão de violação das obrigações tributárias pelo pai de Filipe VI. No início de dezembro de 2020 soube-se que Juan Carlos fizera um pagamento de 678,893€ por outra dívida resultante de rendimento não declaradas a partir de junho de 2014, data da sua abdicação e do fim da inviolabilidade com que a lei protege o titular da coroa.
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