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Apoiantes da destituição de Trump exibem vídeo inédito do assalto ao Capitólio. Veja-o aqui

Cartazes em Washington DC pedem informação sobre suspeitos de envolvimento no assalto ao Capitólio
Cartazes em Washington DC pedem informação sobre suspeitos de envolvimento no assalto ao Capitólio
Al Drago/Getty Images

No arranque o julgamento do ex-Presidente dos Estados Unidos pelo Senado, os membros do Partido Democrata, que defende a condenação de Trump, exibiram um vídeo inédito da invasão do Capitólio, a 6 de janeiro

O Senado dos Estados Unidos aprovou, terça-feira à noite (madrugada de quarta em Portugal), o início do julgamento de Donald Trump. Com o voto favorável de todos os 50 senadores do Partido Democrata e de seis republicanos, a câmara alta do Congresso considerou que é constitucional dar seguimento ao processo, mesmo depois de o 45.º Presidente ter deixado o cargo, no passado dia 20 de janeiro, data da posse de Joe Biden.

A abertura do processo foi antecedida pelo visionamento de um vídeo que mostra imagens “perturbadoras” do assalto ao Capitólio, como relata o site noticioso Axios. Pode vê-lo abaixo, conforme partilhado na rede social Twitter por David Weissman, antigo militante do Partido Republicano e ex-apoiante de Trump.

As imagens, exibidas perante todos os presentes na sala do Senado, recordam os horrores vividos no Capitólio a 6 de janeiro, quando a Casa da Democracia foi assaltada por um grupo de supremacistas brancos, alegadamente apoiantes de Donald Trump. O próprio incentivara essa marcha horas antes.

O senador Ted Cruz viu a sua própria mesa ser vasculhada no écrã, relata o Axios. Tal não impediu o republicano texano de continuar a apoiar o antigo Presidente. Cruz e Josh Hawley foram os maiores defensores no Senado da teoria infundada da fraude eleitoral.

A condenação de Trump no Senado não parece provável. Seria preciso maioria de dois terços, ou seja, 67 senadores. Para isso, 17 republicanos teriam de associar-se aos democratas. Na votação de terça-feira, só seis se dispuseram a fazê-lo. Caso seja condenado, o ex-chefe de Estado pode ver-se impedido de concorrer a futuras eleições.

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