A intenção do antigo rei Juan Carlos I de regularizar a sua situação fiscal, expressada através dos seus advogados, é uma admissão tácita de que o monarca emérito defraudou os cofres do Estado. Eis uma peça a acrescentar à complicada situação que atravessa o pai de Filipe VI, e que salpica de forma inevitável a instituição monárquica.
O descrédito acumulado por Juan Carlos nos últimos tempos, devido a obscuras manobras económicas, contribuem para acentuar um período negro para a chefia do Estado, afetada pela indisfarçada ofensiva republicana auspiciada por numerosos grupos políticos representados no Parlamento, encabeçados pela aliança Unidas Podemos (UP, esquerda populista), coligada com o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda) no Governo de Pedro Sánchez.
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