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“A vitória de Biden nos Estados Unidos é um mau sinal para Bolsonaro”

Octávio Amorim Neto,catedrático de Ciência Política na Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro
Octávio Amorim Neto,catedrático de Ciência Política na Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro
Foto António Pedro Ferreira

“Não será fácil para Bolsonaro ser reeleito em 2022”, disse ao Expresso Octávio Amorim Neto, catedrático de Ciência Política da Fundação Getúlio Vargas, a propósito das eleições municipais deste domingo. Estão recenseados 147,9 milhões de brasileiros, que irão eleger os homens e as mulheres que vão ‘governar’ 5569 prefeituras nos próximos quatro anos. O voto é obrigatório para 90% dos eleitores e o uso de máscara também

Este domingo, dia 15, perto de 148 milhões de brasileiros elegem os seus representantes locais. Os prefeitos eleitos vão ‘condicionar’ a capacidade de os partidos elegerem deputados em 2022, o que faz confere uma enorme importância a este sufrágio municipal, com a segunda volta marcada para dia 29 deste mês. Para além dos prefeitos que irão ser eleitos para 5569 municípios, as municipais também garantem o preenchimento de 67,8 mil cargos públicos eletivos, num país onde o emprego público (ainda) tem um peso significativo.
Bolsonaro não vai votos porque Bolsonaro não tem partido. Mas o bolsonarismo vai estar presente.
A entrevista do Expresso a Octávio Amorim Neto, catedrático de Ciência Política da Fundação Getúlio Vargas.

Domingo é dia de eleger os prefeitos de 5560 municípios no Brasil. Os resultados que daqui saírem irão reforçar o apoio ao Governo Bolsonaro com vista às presidenciais de 2022?
As eleições municipais, em geral, não têm impacto sobre as presidenciais subsequentes, mas afetam a capacidade que os partidos têm de eleger deputados federais dois anos depois, uma vez que o apoio dos prefeitos é importante para os candidatos a assentos na Câmara dos Deputados.

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