“Não será fácil para Bolsonaro ser reeleito em 2022”, disse ao Expresso Octávio Amorim Neto, catedrático de Ciência Política da Fundação Getúlio Vargas, a propósito das eleições municipais deste domingo. Estão recenseados 147,9 milhões de brasileiros, que irão eleger os homens e as mulheres que vão ‘governar’ 5569 prefeituras nos próximos quatro anos. O voto é obrigatório para 90% dos eleitores e o uso de máscara também
Este domingo, dia 15, perto de 148 milhões de brasileiros elegem os seus representantes locais. Os prefeitos eleitos vão ‘condicionar’ a capacidade de os partidos elegerem deputados em 2022, o que faz confere uma enorme importância a este sufrágio municipal, com a segunda volta marcada para dia 29 deste mês. Para além dos prefeitos que irão ser eleitos para 5569 municípios, as municipais também garantem o preenchimento de 67,8 mil cargos públicos eletivos, num país onde o emprego público (ainda) tem um peso significativo.
Bolsonaro não vai votos porque Bolsonaro não tem partido. Mas o bolsonarismo vai estar presente.
A entrevista do Expresso a Octávio Amorim Neto, catedrático de Ciência Política da Fundação Getúlio Vargas.
Domingo é dia de eleger os prefeitos de 5560 municípios no Brasil. Os resultados que daqui saírem irão reforçar o apoio ao Governo Bolsonaro com vista às presidenciais de 2022?
As eleições municipais, em geral, não têm impacto sobre as presidenciais subsequentes, mas afetam a capacidade que os partidos têm de eleger deputados federais dois anos depois, uma vez que o apoio dos prefeitos é importante para os candidatos a assentos na Câmara dos Deputados.
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