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Explosões em Beirute. “Sabemos que a maioria dos libaneses perdeu a fé no Governo. Só não sabemos se os protestos vão resultar desta vez”

Explosões em Beirute. “Sabemos que a maioria dos libaneses perdeu a fé no Governo. Só não sabemos se os protestos vão resultar desta vez”
Daniel Carde/Getty Images

Se os libaneses já tinham várias razões para sair à rua em protestos, depois das explosões no porto da capital ainda sentem que têm mais. “Os políticos estão a esconder-se” e a declaração de estado de emergência também pode ser uma forma de se “protegerem das pessoas”, que começam já a manifestar “sinais de raiva”. Além de protestos, Hannes Baumann, professor na Universidade de Liverpool e investigador no LSE Middle East Centre, antecipa ainda outras consequências, como o aumento do número de pessoas em situação de grande vulnerabilidade, a falência de negócios e o aumento da emigração

Explosões em Beirute. “Sabemos que a maioria dos libaneses perdeu a fé no Governo. Só não sabemos se os protestos vão resultar desta vez”

Helena Bento

Jornalista

Que as explosões desta semana, no porto de Beirute, vieram agravar a situação no Líbano, que enfrenta várias crises em simultâneo — política, económica e sanitária, por causa da pandemia — já se sabe, só não se sabe é quanto. Hannes Baumann, professor na Universidade de Liverpool e investigador no LSE Middle East Centre, no Reino Unido, também não consegue quantificar, mas de uma coisa tem a certeza: é que o atual Governo do líbano, liderado por Hassan Diab (tomou posse em janeiro, depois de o antigo governante, Saad Hariri, se ter demitido, meses antes) “é insustentável”.

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