Exclusivo

Internacional

Primeiro foi a crise, depois o vírus e agora isto. “Como é que as pessoas vão reconstruir as suas casas em Beirute?”

Primeiro foi a crise, depois o vírus e agora isto. “Como é que as pessoas vão reconstruir as suas casas em Beirute?”
STR/ Getty Images

Enquanto as equipas de resgate em Beirute continuam a procurar os desaparecidos, vão surgindo os relatos de quem viveu perto de mais a explosão. A sorte de Mario Fawaz, que tem 25 anos e via da sua janela o porto de Beirute, foi não estar em casa no momento em que tudo aconteceu. Precisou de sorte para sobreviver, mas teme por aqueles que vão precisar de ainda mais daqui para a frente

Primeiro foi a crise, depois o vírus e agora isto. “Como é que as pessoas vão reconstruir as suas casas em Beirute?”

Helena Bento

Jornalista

Primeiro foi a crise, depois o vírus e agora isto. “Como é que as pessoas vão reconstruir as suas casas em Beirute?”

Mafalda Ganhão

Jornalista

Mario Fawaz, 25 anos, tem a casa destruída neste momento, depois das explosões de terça-feira no porto de Beirute, no Líbano, mas nem é isso que mais o preocupa agora. “ As pessoas já não tinham muito dinheiro por causa da crise económica e da desvalorização da libra libanesa, já não tinham muito dinheiro por causa do vírus, e agora ficaram ainda com menos. Como é que vão reconstruir as suas casas?”

Ninguém sabe ainda como responder a esta pergunta. Os estragos causados pelas explosões - a primeira, ao que tudo indica, num armazém de fogo de artifício e a segunda noutro armazém próximo com 2750 toneladas de nitrato de amónio guardadas há pelo menos seis anos, segundo o primeiro-ministro do país, Hassan Diab — ainda estão por avaliar, mas as más notícias continuam a chegar.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: hrbento@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate