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“Vai ser mais difícil para Filipe VI.” O Expresso falou com um dos jornalistas que denunciaram os escândalos do rei Juan Carlos de Espanha

Em junho de 2020 o Parlamento de Navarra decidiu retirar o retrato do rei emérito das suas instalações
Em junho de 2020 o Parlamento de Navarra decidiu retirar o retrato do rei emérito das suas instalações
Eduardo Sanz/Europa Press/Getty Images

José María Irujo é um veterano do jornalismo de investigação. Nesta entrevista exclusiva explica os meandros do caso que levou o anterior monarca a perder a enorme popularidade de que gozava. Afirma ainda não ver “nenhuma” hipótese de Juan Carlos optar por um exílio em Portugal

“Vai ser mais difícil para Filipe VI.” O Expresso falou com um dos jornalistas que denunciaram os escândalos do rei Juan Carlos de Espanha

Ángel Luis de la Calle

Correspondente em Madrid

“A instituição monárquica é forte e, precisamente durante o reinado de Juan Carlos I, prestou serviços trascendentais à história de Espanha.” Quem o afirma ao Expresso é, numa entrevista exclusiva, o jornalista José María Irujo. Aos 65 anos, chefia e equipa de investigação de “El Pais”, o jornal espanhol que mais revelações tem avançado sobre o escândalo dos fundos ocultos que envolve o anterior monarca. Não crê que o regime esteja em perigo, mas reconhece que vive um momento muito delicado.

O ex-rei é suspeito de ter montado um esquema para esconder na Suíça, longe do fisco espanhol, cerca de 100 milhões de dólares (88 milhões de euros). Terá recebido esse montante do então monarca da Arábia Saudita, o já falecido Abdalá bin Abdulaziz Al Saud.

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