Venezuela. Governo libertou 316 detidos
Para passar ao regime de confiança tutelada, os presos devem comprometer-se a não reincidir, ter o apoio de um familiar, ter boa conduta e não representar um perigo para a comunidade
Para passar ao regime de confiança tutelada, os presos devem comprometer-se a não reincidir, ter o apoio de um familiar, ter boa conduta e não representar um perigo para a comunidade
As autoridades venezuelanas libertaram 316 detidos nas prisões de Uribana e Fénix, no Estado de Lara (centro do país), anunciou esta terça-feira a organização não-governamental (ONG) Uma Janela à Liberdade (UJL).
A libertação dos detidos, 312 homens e quatro mulheres, teve lugar entre sábado e domingo.
"Foram beneficiados com o regime de confiança tutelada, um benefício que se aplica a pessoas que tenham sido condenadas por delitos comuns ou que aguardavam julgamento. Os processos foram revistos pela ministra dos Assuntos Penitenciários, Iris Varela", explica a UJL na sua página na Internet.
Para passar ao regime de confiança tutelada, os presos devem comprometer-se a não reincidir, ter o apoio de um familiar, ter boa conduta e não representar um perigo para a comunidade.
"Espero não voltar a vê-los nunca mais a entrar numa cadeia", disse a ministra aos detidos.
À saída das prisões, situadas ambas a norte da cidade de Barquisimeto, os presos deixaram os seus uniformes azuis e amarelos no chão ou pendurados em arbustos, como um símbolo de liberdade.
Segundo aquela ONG, as autoridades venezuelanas comprometeram-se a melhorar as condições de reclusão dos cidadãos que continuam presos, alguns dos quais "apresentam doenças como tuberculose e quadros críticos de desnutrição".
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