Extremistas tentam doutrinar povo. Peritos acusam Governo de inércia e desinformação
Há 60 anos, a 19 de junho de 1960, as forças portuguesas abriram fogo sobre uma multidão que pedia ao governador de Mueda, na província de Cabo Delgado (norte de Moçambique), melhores condições e justiça. Mataram centenas de pessoas num dos mais brutais episódios da história colonial. Para muitos, este momento esteve na base do movimento que levou à independência. Agora o país vê-se ameaçado por um movimento terrorista: o ramo centro-africano do Daesh, que semeia o caos e o terror nessa mesma região.
Nos últimos anos, Maputo tentou minorar o problema de segurança na província mais pobre do país falando de insurgência “sem rosto nem mensagem”. Jornalistas que relatavam a situação foram perseguidos. Um deles, Ibrahim Abou Baruko, está desaparecido, depois de ter sido detido. Só este ano o Presidente Filipe Nyusi reconheceu “uma ameaça terrorista”, que poderá exigir “ajuda internacional”.
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