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Moçambique. Não há quem faça frente ao Daesh em Cabo Delgado

Destroços de uma casa queimada na Aldeia da Paz, no distrito moçambicano de Macomia, após ser atacada por um grupo islamita
Destroços de uma casa queimada na Aldeia da Paz, no distrito moçambicano de Macomia, após ser atacada por um grupo islamita
MARCO LONGARI / AFP / Getty Images

Extremistas tentam doutrinar povo. Peritos acusam Governo de inércia e desinformação

José Pedro Tavares

Há 60 anos, a 19 de junho de 1960, as forças portuguesas abriram fogo sobre uma multidão que pedia ao governador de Mueda, na província de Cabo Delgado (norte de Moçambique), melhores condições e justiça. Mataram centenas de pessoas num dos mais brutais episódios da história colonial. Para muitos, este momento esteve na base do movimento que levou à independência. Agora o país vê-se ameaçado por um movimento terrorista: o ramo centro-africano do Daesh, que semeia o caos e o terror nessa mesma região.

Nos últimos anos, Maputo tentou minorar o problema de segurança na província mais pobre do país falando de insurgência “sem rosto nem mensagem”. Jornalistas que relatavam a situa­ção foram perseguidos. Um deles, Ibrahim Abou Baruko, está desaparecido, depois de ter sido detido. Só este ano o Presidente Filipe Nyu­si reconheceu “uma ameaça terrorista”, que poderá exigir “ajuda internacional”.

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