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China movimenta-se na fronteira com a Índia como quem fatia um salame

Militares chineses e indianos realizam anualmente um exercício militar conjunto, designado “Hand-in-hand” (Mão na mão)
Militares chineses e indianos realizam anualmente um exercício militar conjunto, designado “Hand-in-hand” (Mão na mão)
INDRANIL MUKHERJEE / AFP / Getty Images

A tensão regressou esta semana à região da Caxemira, desta feita junto à fronteira entre a Índia e a China, depois de soldados dos dois lados se terem envolvido em confrontos que resultaram no incidente mais mortífero em mais de 50 anos. Um analista indiano explica ao Expresso a estratégia de corrosão da fronteira indiana que a China vem levando a cabo desde há décadas

Margarida Mota

Jornalista

Nos Himalaias, a região indiana de Ladaque — que faz parte do conturbado e disputado território da Caxemira — viveu há séculos tempos gloriosos. Grandes caravanas de comércio, hordas de conquistadores, vagas de cultura, tudo por ali passou numa dinâmica de contacto contínuo entre o Império Indiano e a Ásia Central. A chegada de Vasco da Gama à Índia, em 1498, retirou importância a essa rota terrestre, ao demonstrar as vantagens do transporte por mar. Ladaque perdeu relevância mas não o interesse dos países em redor.

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