7 junho 2020 20:02
miguel schincariol/afp via getty images
Desgastado por uma recessão económica e uma crise sanitária, Jair Bolsonaro aposta no confronto, defende que se deve armar a população e apoia um corte com a democracia
7 junho 2020 20:02
Ao ouvir uma das muitas declarações negacionistas do Presidente brasileiro, Jair Messias Bolsonaro, sobre a pandemia do coronavírus, um comentador de um canal televisivo não se conteve: “É um discurso de Napoleão de hospício”, afirmou Octavio Guedes. Para completar a personagem, só faltava o cavalo. Eis que domingo, 31, Bolsonaro, apelidado de “Cavalão” quando servia no Exército brasileiro, apareceu a cavalgar numa manifestação que reuniu apoiantes na principal praça de Brasília.
“Estarei sempre onde o povo estiver”, apresentou-se, sem máscara de proteção e desrespeitando as normas legais do isolamento social na capital do país. O Presidente trotava alegremente no dia em que o Brasil ultrapassou o meio milhão de infetados pelo coronavírus e atingiu 30 mil mortes em menos de três meses desde o início da pandemia.
Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.
Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções e os preços. Assim terá acesso a todos os nossos artigos.