
Los Angeles. 28 anos depois do espancamento de Rodney King, a cidade sai à rua por George Floyd e por uma vida melhor
Los Angeles. 28 anos depois do espancamento de Rodney King, a cidade sai à rua por George Floyd e por uma vida melhor
Ana Rita Guerra, em Los Angeles
Quando milhares de manifestantes desceram sobre Los Angeles para pedir justiça para George Floyd, em protestos que acabaram em pilhagens e vandalismo, a cantora Zenia foi para as ruas gritar com eles. “A experiência foi poderosa e unificadora, ao mesmo tempo que caótica e dececionante”, disse ao Expresso a artista. “Como parte de uma minoria, de raça mista, fui alvo de racismo e tornei-me ativista pela verdade desde criança.”
Zenia vira imagens de violência na televisão e achou que só contavam parte do que se estava a passar. Na rua, viu grupos distintos de manifestantes, saqueadores e oportunistas, mas diz que a polícia tratou todos como vândalos. “Do lado da atividade criminal e motins enraivecidos foi devastador. Vi pessoas a serem esfaqueadas, sangue derramado na rua, pilhas de vidros partidos por todo o lado, fogo de artifício incendiando edifícios.” Cerca de três mil pessoas foram presas, no sul da Califórnia, por causa da violência nos protestos, apesar do recolher obrigatório e da patrulha da Guarda Nacional.
Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.
Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções e os preços. Assim terá acesso a todos os nossos artigos.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt