David Sassoli reconhece que nem tudo serão transferências a fundo perdido, mas espera que países nórdicos apoiem um instrumento de retoma com uma componente de subsídios. Italiano considera que os vetos têm servido para bloquear o processo democrático.
Correspondente em Bruxelas
É já amanhã que o Presidente do Parlamento Europeu - e o resto da UE - ficará a saber os números que importam do fundo de recuperação e do próximo Orçamento Comunitário. A expectativa de David Sassoli é que a proposta da Comissão Europeia seja ainda mais ambiciosa do que o que foi defendido na semana passada pela chanceler alemã e o presidente francês - um fundo de 500 mil milhões de euros, em emissão de dívida conjunta para ser transferida para as regiões e setores que precisem através de possíveis subvenções.
"Gostaríamos de algo ainda mais ambicioso. É por isso que estamos curiosos para ouvir o que Ursula von der Leyen virá dizer ao Parlamento. Acreditamos que saberá ser ainda mais ambiciosas do que a indicação que vem da proposta franco-alemã", diz numa entrevista conjunta, por skype, a vários órgãos europeus, incluindo o Expresso.
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