O mandado de prisão contra Adriano Magalhães de Nóbrega tinha sido expedido há mais de um ano e, desde então, o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais do Rio de Janeiro (BOPE), encontrava-se foragido. Este domingo foi localizado na cidade de Esplanada e morto numa troca de tiros com a polícia do estado da Bahia.
Jornais brasileiros avançam que a operação foi comandada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, com apoio da equipe da Bahia, e deflagrada na sexta-feira na zona turística da Costa do Sauípe, quando foram encontradas na casa do ex-capitão da Polícia Militar, apenas a sua mulher e duas filhas.
Apontado como o chefe do Escritório do Crime, uma das milícias mais antigas da zona oeste do Rio de Janeiro, composta por um grupo de atiradores profissionais, era suspeito de envolvimento no assassinato de da vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018. O nome de Adriano Nóbrega nome não consta do inquérito sobre a morte da política carioca, mas aparece citado na investigação como um dos participantes do homicídio.
Nóbrega chegou a ser homenageado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro pelo atualmente senador e então deputado estadual Flávio Bolsonaro, filho do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. Segundo investigações do Ministério Público, era amigo de Fabrício Queiroz, antigo funcionário do gabinete de Flávio Bolsonaro e a mulher e a mãe de Adriano Nóbrega trabalharam no gabinete do atual senador.
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