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Sérgio Moro garante que não pretende ser candidato às presidenciais no Brasil: “Esses assuntos de popularidade vêm e vão”

Sérgio Moro garante que não pretende ser candidato às presidenciais no Brasil: “Esses assuntos de popularidade vêm e vão”
EVARISTO SA/AFP/Getty Images

No início deste ano, o Instituto Datafolha publicou o resultado de uma pesquisa na qual o nível de confiança em Moro é de 33%, onze pontos percentuais acima do atual Presidente, Jair Bolsonaro

O ex-juiz federal e atual ministro da Justiça do Brasil, Sérgio Moro, disse que não pretende ser candidato às eleições presidenciais em 2022, apesar dos indicies de popularidade o colocarem como um dos favoritos numa eventual disputa presidencial.

"Não tenho esse tipo de ambição (de ser presidente). Temos de ter os pés no chão. Existe a frase antiga e famosa que diz: 'sic transit gloria mundi' (toda a glória no mundo é transitória, de acordo com a tradução latina) ", respondeu Moro durante a sua participação no programa Roda Viva, na televisão estatal TV Cultura.

No início deste ano, o Instituto Datafolha publicou o resultado de uma pesquisa na qual o nível de confiança em Moro é de 33%, onze pontos percentuais acima do atual Presidente, Jair Bolsonaro.

Em dezembro, o mesmo instituto apontou que os brasileiros dão ao Ministério da Justiça, chefiado pelo ex-juiz da operação anticorrupção 'Lava Jato', uma aprovação de 53%, comparado com os 30% de Bolsonaro enquanto Chefe de Estado.

"Esses assuntos de popularidade vêm e vão, eles passam, e o importante para mim é fazer o meu trabalho como ministro da Justiça e foi isso que estabeleci com o Presidente. Acho que estamos no caminho certo", disse Moro.

Para Moro o candidato para 2022 deve ser o atual Presidente, Jair Bolsonaro. "Os ministros do Governo existem para apoiar o Presidente. Essa é a maneira natural", frisou.

No entanto, quando questionado sobre se assinaria um documento público no qual se comprometeria a não disputar a presidência, Moro disse que não se comprometeu: "não faz sentido assinar um documento desses, porque muitas pessoas assinaram e depois rasgaram".

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